Depois do último encontro com o paizão pastor de sp, senti algo estranho como se fossemos nos afastar.
Veio o lockdown no Brasil, 3 meses todos se prevenindo em casa e depois aqui no rj tudo foi reabrindo.
Lá pra final de setembro, período do meu aniversário ele me ligou pra dar parabéns, perguntou como eu estava e me mandou um presente na conta do banco pq eu era um bom filhão, agradeci e senti uma sensação estranha.
Em outubro ele veio pro rj, fui encontrar com ele no mesmo hotel em Copacabana. Ele estava com flores e disse que tinha separado da mulher pois não estava mais afim de viver de mentiras porém não poderia se assumir gay devido a profissão e tudo continuaria no sigilo, inclusive me apresentaria pra um outro amigo dele.
A transa dessa vez foi mais suave, sem tanta pressão, ele parecia estar apaixonado, querendo aproveitar cada segundo. Sabem qdo tudo está diferente e vc percebe até no toque? Pois é. Estava tudo assim.
Ele me comendo devagar, tirando e colocando tudo, lambia meu corpo todo. Estava um sexo gostoso. Ele acelerou e gozou em mim me chamando de filhão safado.
Ficamos pelados na cama, ele fazendo carinhoso beijos gostosos. Saímos pra comer e na volta transamos de novo e dormimos juntos sem grandes pegadas.
Dia seguinte acordei com café na mesa, rosas na cor champanhe e um cartão que dizia que me queria pra sempre e se eu aceitava ficar com ele.
Nos beijamos e falei que sim mas não sei se ficaria exclusivo pois sou muito sexualizado. Ele falou que entendia, não iria medir esforços e me levaria pra conhecer outros caras em saunas, cinemões, surubas.
Depois do almoço demos um beijo demorado, ele me entregou uma caixa com uma pulseirinha e avisou que tinha um mimo na minha conta, agradeci e fui embora.
Como eu evitava puxar assunto no whatsapp com ele por não saber queme atava perto, o tempo passou e perto do Natal estranhei que ele não falou nada. Ano novo a mesma coisa.
O paizão viking me mandou uma mensagem falando que precisaria falar urgente comigo. A noite ele me ligou na video chamada de um número diferente e relatou que o paizão pastor tinha desencarnado perto do Natal e só tinha ficado sabendo naquela semana e achava que eu deveria saber pois o pastor paizão tinha contado pra ele que estava pensando em me pedir em casamento.
Sabem quando você leva um choque e cai sentado? Foi assim que me senti. Sabia que o último encontro seria o último mesmo. Infelizmente não tenho mais a pulseirinha pois um cara puxou do meu braço na saída do metro Vicente de carvalho na lateral a calçada do supermercado.
O pastor viking falou que esta pra vir no rj esse mês de maio 2021 ainda pra me ver e que esta com saudades e irá apresentar pra mim o cara que o paizão não pode apresentar.