Olhava as pessoas a minha volta como empecilhos para sentir o mais rapidamente que possível o pênis de Leonardo. O vi do outro lado da mesa, com alguns amigos enquanto conversava.
Um jantar entre casais e um olhar de repreensão e dominação que me excitava constantemente, a medida que as amigas riam ou gesticulavam e os olhares insinuosos de seus maridos para as outras mulheres se perdiam por entre as mesas. Bichos em uma jaula. Grande sociedade... Civilização disfarçada e revelada apenas pelo primitivismo do sexo.
- Quero pau duro!! Diziam meus olhos a quem soubesse lê-los.
- Quero enfiar toda nessa puta! Revelavam os olhares dos maridos de minhas amigas.
Putas, vagabundas loucas por rola, piranhas que se perdiam espetadas em uma rola grossa que as tornavam bichos na cama. E todas boas profissionais e mães de família.
Meus pensamentos, livre de minha moral social, se focalizaram no pênis de Leonardo. As carnes flácidas de um pênis mole, a esperança e milagre da vida.
Via-o perfeitamente próximo a meus lábios, que os pegavam suavemente sentindo o peso de sua carne repousar sobre minha língua. O gosto inicial, geralmente de xixi, e o cheiro forte de macho me enchiam os pulmões e a vagina. Precisava de seu pinto logo.
Era apenas o que conseguia pensar após seu olhar de repreensão. A dominação de um macho sobre uma fêmea a minha submissão à frente de um pênis ereto e meu consentimento em dizer para mim mesma que sim... Sim, eu era a sua putinha e sim eu gostava de rola.
- Leonardo, acho que precisamos ir... Disse interrompendo a conversa dos homens.
- Só mais um pouco amor. Respondeu com um olhar sedutor.
- Quero rola, quero leite! Era o que deveria ter dito na mesa para que todos ouvissem e pudesse desabafar a minha raiva e vontade.
Mas me calei, afinal ainda estava na “jaula social”. Tentei me fixar na conversa das amigas, mas entre minhas pernas um rio pegajoso escorria fazendo com que minhas pernas suassem e meu clitóris tremesse. Eu precisava ser entupida e logo.
- Narceja, desde que a Sabrina se separou não foi mais a mesma... Nunca mais saímos juntas, você tem contato com ela? Perguntou uma de minhas amigas.
-Não, nunca mais a vi... Certamente deve estar sentada em algum pau gemendo e gritando que é puta, enquanto eu estou aqui com vocês...Pensei e respondi: - Não!
Levantei com um olhar de fúria para Leonardo e disse que iria ao banheiro. Precisava me aliviar e tentar voltar ao mundo social. Passei por entre as mesas envaidecida pelo olhares de outros machos e entrei no banheiro.
No espelho, vi uma mulher de seios grandes e fortes, redonda no quadril, gostosa como gostam de dizer. Gostosa... Sempre pensei no verdadeiro significado dessa palavra; Que é gostosa quem é comida.
Gostava de pensar que era um prato a ser comido e devorado pelos homens. Um prato que após ser comido ganhava um creme branco como prêmio. Estar cheia... Estar cheia de esperma era o que eu queria naquela noite.
Tranquei a porta e sentei no vaso sanitário, soltei meus seios para fora para que os visse de bicos duros e salientes, prontos para serem mamados. Levantei o vestido e tirei a calcinha,e antes de guardá-la na bolsa, a cheirei intensamente.
Era bom sentir meu cheiro de fêmea no cio, eu precisava ser preenchida ou não conseguiria me acalmar e curtir a noite com os amigos.
Enfiei os dedos dentro da minha vagina até onde pude e fechei os olhos mordendo os lábios para não gritar. 3 dedos socados dentro de mim e outros dois molestando meu clitóris e os pensamentos no pênis de um macho, no pênis de meu marido, Leonardo.
Era bom sentir que era dele e que ele tinha o total domínio sobre meu corpo e vontade, que ele poderia me comer a hora que quisesse e sempre que pudesse.
Esfreguei os dedos com força arrancando mel por entre minhas pernas e me segurando para não gemer alto e gritar no restaurante que queria rola, que precisava de pau para me acalmar...Os pensamentos são, sem sombra de dúvida, nossos maiores libertadores. - Quero essa pica aqui dentro me enchendo... Enche essa sua vagabunda, enche! Dizia em pensamentos me molestando enquanto amassava meus seios com a outra mão.
- Narceja? Você está ai? Perguntou uma de minhas amigas.
- Sim... Saio já... Respondi com ódio e já gozando, soltando meu alivio para fora do meu corpo.
Fechei os olhos por alguns minutos a mais e focalizei na rola de Leonardo, na sua cabeçona rosada e no saco fedido de macho. Os pêlos em volta pretos e a cor cinza de seus testículos me faziam ranger os dentes e anunciar meu gozo farto e cheio em meus dedos.
- Já vou, disse.
Me acalmei por alguns instantes para que não notassem meu fôlego alterado e tirando os dedos de dentro de minha vagina os limpei no vão das minhas coxas. Lavei as mãos e voltei pra mesa mais tranquila e capaz de passar mais algum tempo dentro daquela “jaula social”.
- Demorou amor! Disse Leonardo já com segundas intenções.
- Tive um problema no vestido... Respondi tímida.
- Bem, nós já vamos! Disse meu marido levantando e se despedindo dos amigos.
Minha vagina piscou na hora ainda se acalmando do orgasmo anterior e já se preparando para ser violentada por um pau de verdade.
Despedimos-nos dos amigo sempre trocando olhares insinuosos e sacanas.
Em direção ao carro, Leonardo soltou: - Você fez...?
- Curioso você... Disse sem responder.
- Fez ou não fez? Voltou a perguntar .
- Sem comentários... Disse.
- Fez vagabunda que eu sei! Respondeu ao se aproximar do carro.
- Vem ver então! Provoquei.
Leonardo me encostou no carro no estacionamento do restaurante e levantou meu vestido enfiando a mão por entre as minhas pernas, enfiando os dedos dentro da minha vagina arrastando um pouco de meu mel com ele, mostrando-me em seguida e depois colocando seus dedos dentro de minha boca disse :
- Não aguenta ficar sem rola um minuto não é?
- Você sabe que não... Confessei.
- Entra no carro que vou te foder igual cadela de rua hoje!
Entramos no carro e vesti meu papel de puta beijando-o na boca e sentindo o gosto de sua língua quente enquanto pegava no seu pênis por cima da calça.
- Mama ele enquanto dirijo! Pediu.
Abri sua calça enquanto Leonardo dava a partida no carro e pude matar minha fome sentindo o gosto daquele cacete duro passando por entre em meus lábios.
- Mama que quero que vejam a putinha que eu tenho.
Não me importava mais com nada, queria apenas sentir aquele pênis dentro de minha boca e ouvir suas palavras de comando, meu marido, meu dono.
Leonardo passou perto de um ônibus de propósito e ouvi alguns homens gritando:
- Mama vagabunda!!
- Safada...
- Goza na boquinha...
Então nessa hora, Leonardo estacionou o carro em uma rua mais escura e me mandou sentar no seu pau. Já sem calcinha, subi em seu colo e sentei com tudo em seu pênis melado deixando-me ser preenchida pelo meu macho, o homem que amava e que havia escolhido para ser meu dono.
- Senta... forte... Dizia.
- Gostoso... Ai... Como é bom ser comida... Enquanto gemia cravada em seu pau, pensava apenas no seu gozo se aproximando e no milagre que é ver um homem se acabando dentro de sua fêmea: - Quero leite grosso! Pedi. Era o sinal para deixá-lo como queria, completamente primitivo e sem rumo, animal em si, homem e macho.
- Pois vou te encher de leite quente e é agora safada! Toma leite! Gemeu e soltou a primeira golfada de leite dentro de mim, me enchendo por inteira e continuou metendo sem parar já anunciando que meteria duas seguida sem intervalo, proeza para poucos homens, a maioria dá uma e dorme.
- Quero mais... Pedi.
Leonardo meteu novamente e disse que me encheria de leite de novo, para que eu aprendesse a esperar por ele.
Sentia as estocadas fortes enquanto via e ouvia os carros passarem por nós e pensava em toda aquelas pessoas ali no restaurante com suas vidinhas sociais e vazias... Se elas soubessem....
- Vai aprender na pica a me esperar ! Dizia enfiando forte novamente.
Em uma estocada, senti que iria gozar e avisei: - Mete mais que vou gozar!
Meu marido então apressou as estocadas e meteu até me arrancar lágrimas:
- Chora na rola... Chora para aprender. Chora!
Gemi alto levando um tapa na bunda e gozei sentindo logo em seguida o creme quentinho e denso do Leonardo.
Ainda fiquei me contraindo um pouco em cima de seu pau cansado e sentido o frenesi de meu orgasmos na escala decrescente me acalmar e me transformar na mulherzinha carinhosa de meu marido. Era um espetáculo voluptuoso tal ambiguidade de meu ser.
- Eu te amo muito. Disse me beijando.
Após o beijo, abracei-o forte montada ainda nele, sentindo suas carnes suadas e seu coração bater apressado. Repousando sobre seu peito e sentindo com minhas mãos sua barba mal feita, seus traços masculinos, me senti mulher, frágil em sua essência, doce e extremamente feminina.
- Eu te amo, por que você é meu homem! Susurrei em seu ouvido.
A verdadeira razão de existir está no espírito desse tempo. A “jaula social” não é nada além do nosso próprio medo de pensar e proceder totalmente em desacordo com o que é comum para os cegos de ideias e opiniões.
A promiscuidade nada mais é que o fracasso de todas as tentativas de fuga dessa “jaula social”. A regra é ao contrário, e agora é admitida como lei .
A mulher não está fácil e existe homem fiel! O contrário do comum é usualmente empregado como impossibilidades e paradoxos sociais. Ou talvez quem sabe... O pecado não esteja em ser “puta” ou ser “galinha” mas em pensar...
Conto de Narceja