Completamente Nua na Pousada - VI Parte - O Ritual



Ficamos ali no chalé, olhando pelas janelas e varandas, para ver se havia alguma coisa diferente nas árvores, na paisagem ao redor. Parecia que a ideia de minha esposa era a mais plausível: Hector e Grasi, ou a Confraria, mudaram algumas coisas para atiçar nossa curiosidade e nos fazer continuar a frequentar aquele lugar.

- Mas se fosse uma realidade paralela, seria mais legal – resmunguei.

Enquanto conversávamos, a tarde ia passando, e começou a anoitecer. Pensei como seria o jantar, se haveria alguma coisa como da vez anterior.

Dali a pouco, chega o Negão, dirigindo um carrinho daqueles de golfe, com quatro assentos, o Sr. Estemir no banco de trás. O carrinho era diferente do que havíamos visto anteriormente, mas eles poderiam ter vários modelos na Pousada. Fizemos menção de ir até ele, mas o Homem saiu rapidamente do veículo e novamente pegou Claudia no colo, colocando-a no assento do passageiro na frente. Eu sentei no banco de trás com Estemir. Pensei comigo mesmo : Este Negão está querendo alguma coisa. Claudia aproveitou para perguntar:

- Desculpe, mas não entendi direito o seu nome, quando o Sr. Estemir falou...

- Nguvu.

- Nguvu?

- Nguvu Ya Kiume. Ele sorriu e passou a mão na coxa de minha esposa, que ficou toda arrepiada. Os mamilos dela ficaram eriçados, demonstrando sua excitação. Estemir, ao meu lado, sorria. Notei que Claudia olhou para baixo, em direção à calça do Negão. Seus olhos se arregalaram, mas ela não disse nada. Certamente ele estava com um volume na calça...

O carrinho fez o mesmo trajeto que na vez anterior, contornando o morro. Vimos a entrada da Vila, que parecia a mesma. Mas o carro seguiu adiante, por uma estradinha bem cuidada, com árvores dos dois lados, que terminava em uma grande clareira circular, com uma estrutura feita com pedras azuladas.

- Nossa, parece Stonehenge!!! Claudia exclamou.

- Você é bem informada, bela Godiva – disse o Sr. Estemir.

- Que nada, todo mundo sabe o que é Stonehenge.

- Você ficaria impressionada em saber que a grande maioria das pessoas não faz ideia do que seja. Mas, embora esta estrutura seja inspirada naquele tipo de construção, é utilizada de maneira diversa aqui.

- Pela Confraria? Ela perguntou, olhando para Estemir.

Ele pareceu pensar no que deveria dizer. Ficou em silêncio por alguns momentos, depois disse:

- Bela Godiva...

- Por que Godiva?

- Boa pergunta. Ao cavalgar nua com Apolo, o garanhão dourado, você ganhou esse título. Mas, se quiser, posso chamá-la pelo seu nome.

- Não... gostei de “Bela Godiva”. Mas você só sabe que cavalguei o Apolo porque eu contei.

- Não foi só isso. Quando você chegou aqui, Apolo percebeu imediatamente, ficou inquieto, querendo sair do estábulo.

- E por que não o trouxeram para me ver?

- Ah... existem procedimentos que são necessários, preparativos para isso, há o momento certo... mas, voltando ao que você perguntou...

- Sobre a Confraria?

- Sim. A Confraria de Godiva faz parte de algo maior, um grupo de Ordens e Irmandades que têm sua sede regional naquele grande mosteiro que você viu.

- E podemos ir lá?

- Para poder adentrar ao Mosteiro , a pessoa precisa estar preparada para passar por um ritual de Iniciação, que dará ao postulante o direito de acessar o Círculo Externo de uma dessas Ordens.

- E como podemos saber a qual dessas Ordens devemos pertencer?- perguntei.

- Cada Ordem tem suas características peculiares, embora muitos dos ensinamentos delas sejam similares. Mas posso adiantar que Claudia já apresenta algumas características que a colocam em um determinado nível.

- Ô coisa complicada.

- Mas tem a ver com a energia dela, aquilo que vimos na cerimônia anterior.

- Tem a ver com energia, mas não posso dizer nada a respeito porque não vi o que vocês fizeram anteriormente.

- Mas e agora, vai haver alguma coisa nessa clareira?

- Ainda não. Precisamos ver se você pode ser aceita neste círculo esotérico.

- E quem diz que eu quero entrar em algum círculo ? Eu só vim ver o Apolo.

- E ficar nua na frente de outras pessoas, completou Nguvu. Você já pensou que esse seu bem-estar ao ficar sem roupa em público tem a ver com a circulação da sua energia sexual?

Enquanto falava isso, o Negão passava a mão de leve no corpo de minha esposa, provocando arrepios nela.

- Deixa eu ver se entendi. Ficar nua permite que a minha energia circule mais facilmente... e então, essa energia precisa combinar com a desse Círculo? E para que?

Nguvu continuava a acariciar a pele de Claudia, ela não parecia incomodada, então não reclamei.

Ele desceu do carrinho, deu a volta e novamente pegou minha esposa no colo, ela segurou no pescoço dele, ele colocou uma das mãos sob o braço dela, outra nas nádegas nuas,e foi andando até o centro da clareira, colocando-a sentada sobre um altar retangular que ficava bem no meio do círculo de pedras azuladas. Eu segui os dois, ficando alguns passos atrás, porque não sabia como era esse tipo de ritual, se é que era um ritual. O Sr. Estemir, curiosamente, ficou na entrada da clareira, apenas observando.

Em seguida, o Negão tirou toda a roupa , ficando completamente nu. Olhei para o Sr. Estemir. Ele continuava parado na entrada da clareira. Só então notei que ele estava usando um traje como o de um monge, daqueles com capuz. Como eu estava de olho em minha esposa, nem havia reparado. Claudia olhou torto para Nguvu.

- Epa, nem vem.

- Não se preocupe, não vou tentar nada de mais.

- Sei... sempre começa assim. Ela riu.

O Sr. Estemir abriu uma mochila que estava na parte de trás do carrinho, e pegou umas velas grandes, colocando-as em circulo ao redor do altar , e em seguida as acendeu. Já era noite.

Ao lado do altar, havia dois frascos, um com um líquido dourado, outro com uma espécie de óleo. Nguvu colocou um pouco do óleo nas mãos.

- O que é isso?

- É um óleo especial , vou fazer uma massagem em seu corpo com ele. Vai ativar seus centros de energia.

- Ah...mas você está com segundas intenções – Claudia disse, desconfiada.

- Bom, não vou fazer nada além da massagem, mas você vai sentir muito prazer.

Os olhos de Claudia brilharam. Já vi o que ia acontecer.

Ela sorriu, sinalizando que topava. Nguvu, então, misturou o conteúdo dos dois frascos, misturando bem.

- Pode se deitar.

Claudia se deitou de costas . Nguvu pegou o óleo, passou nas mãos, e começou. Passou cuidadosamente o óleo na sua testa, massageando um ponto entre as sobrancelhas . Depois, no nariz e no rosto. Pressionou de leve outro ponto, entre o nariz e os lábios. Enquanto isso, foi pedindo para ela relaxar progressivamente.

Claudia recebia a massagem com curiosidade, era feita de forma bem lenta, e o Negão massageava alguns pontos, que mais tarde eu aprenderia que eram chamados “pontos do prazer”, algo relacionado com a tradição chinesa. Os centros de energia estão ligados a alguns pontos no corpo , e ele parecia conhecer muito bem o assunto.

Nesse momento, percebi vários vultos que se aproximavam. Todos vestidos como monges, com os capuzes sobre suas cabeças, e se posicionaram por trás do círculo de velas, havia pelo menos umas trinta pessoas. Fiquei um pouco preocupado, mas como não vi nenhum punhal ou faca por perto e o Negão estava pelado, não deveria ser um ritual de sacrifício...

Nguvu continuou a passar o óleo, massageando o corpo nu de Claudia. Ele passou devagar nas orelhas, no queixo, no pescoço, solicitando sempre que relaxasse a cada área massageada, concentrando a atenção em cada ponto que ia sendo pressionado ou massageado. De maneira bem cuidadosa, massageou dois pontos no pescoço, nos informando que seria perigoso massagear essa parte sem o devido conhecimento. Depois foi descendo pelos ombros, novamente pressionando pontos específicos, passando para os braços, um de cada vez, demorando na face interior dos pulsos.

No peito, mostrou dois pontos acima dos seios, que massageou demoradamente, acariciando e apertando os mamilos, o que provocou arrepios intensos em minha esposa. Desceu um pouco, pressionando um outro ponto, massageando a barriguinha , o umbigo, e uma área entre o umbigo e a bucetinha.

Claudia já apresentava tremores musculares em várias partes do corpo, sinal de sua excitação que aumentava .

Nesse momento, uma espécie de névoa dourada começou a se formar ao redor do corpo dela.

Houve um murmúrio geral, e alguns “Oohs” de surpresa.

Nguvu desceu pelos lados até as coxas, pernas e os pezinhos. Então ele subiu para a virilha, massageando bem, mas ainda não tocando diretamente a bucetinha ou o cuzinho. Então, ele fez com que ela se virasse muito lentamente, ficando com a bunda para cima.

Claudia parecia em transe, seus belos olhos fitando o infinito.

Ele começou de novo por cima , apertando um ponto na nuca e massageando bem, e foi descendo pelas costas, sempre prestando atenção nos “pontos do prazer”.

Foi descendo lentamente pela coluna até a bunda de minha esposa, massageando longamente. O Negão passava o óleo apertando as nádegas de Claudia, que gemia e suspirava. A cada gemido, aquela névoa dourada parecia ficar mais visível, formando círculos.

Foi descendo pelas coxas, dando atenção à parte de trás dos joelhos, um lugar muito sensível para ela, depois as pernas , então os pezinhos, que massageou longamente, passando meticulosamente o óleo em todas as partes, pressionando um ponto no meio de cada sola, e outro, nos dedos maiores . Claudia suspirava e suava profusamente de tesão, com gemidos a cada toque, tanto pela massagem como pelo efeito do óleo, que suspeitei ter um efeito afrodisíaco.

Dos pés, ele voltou para as nádegas e a bucetinha dela. Nguvu passava o óleo e massageava a bunda, acariciando o cuzinho e introduzindo um pouco do óleo no buraquinho.

Nesse momento, pensei em interferir, já que minha esposa gostava de se exibir mas não queria penetração, porém como ela parecia estar gostando, não fiz nada. Além disso, poderia, sei lá, interromper o fluxo de energia ou algo assim. Com a outra mão, ele passava o óleo nos lábios da vagina e no clitóris, que manipulava habilmente. Claudia empinava a bundinha para ele e rebolava de leve os quadris, demonstrando seu enorme prazer.

Se repente, os músculos das coxas e das nádegas se contraíram, arrepios generalizados e espasmos musculares apareceram em várias partes do corpo de Claudia, anunciando o orgasmo que vinha. Então, enquanto ele continuava a manipular o clitóris, ela foi estremecendo, tremeu o corpo todo, e gozou, um orgasmo muito forte. Ele continuou, ela endureceu as coxas, apertando as mãos dele, mas ele continuou sua massagem, provocando outro orgasmo, e outro, e mais outro. Claudia se contorcia, tremia, endurecia as pernas, ali, nua naquele altar sob o céu noturno, e submissa às mão hábeis daquele Negão que sabia como dar prazer a uma mulher apenas com as mãos. Ela empinava a bunda, querendo mais.

O murmúrio das pessoas presentes era geral. Havia um clima de excitação permeando todo o ambiente.

Eu via a energia dourada que circulava a cada orgasmo, parecia que havia aumentado muito desde a vez anterior. Eram espirais ascendentes, se espalhando em círculos cada vez maiores.

Nisso, algo impressionante aconteceu: as pedras azuladas começaram a brilhar, e um tipo de abóbada azul e dourada se formou sobre a clareira, como se fosse um céu azul profundo e a energia dourada formando galáxias e grupos estelares. Os “OOHS” e “AAHS”ecoavam por todo o círculo mágico.

Então, notei que Nguvu estava com uma ereção enorme, seu caralhão bem perto da bunda de Claudia, que estava totalmente em transe , tendo orgasmos múltiplos. Ele foi se aproximando dela, lentamente subindo no altar, percebi que ele estava para se deitar sobre ela e penetrá-la.

Foi nesse momento que minha esposa pareceu flutuar sobre aquele altar de pedra, fazendo com que o Negão ficasse paralisado onde estava, os olhos arregalados, como boa parte da plateia.

Um clarão ainda maior se formou, como se fosse uma explosão sem som, e a energia foi se dissipando lentamente.

O corpo de Claudia foi descendo lentamente, e ela enfim relaxou. Olhei ao redor, todos os monges haviam baixado seus capuzes, e estavam de boca aberta, cara de eto, ainda paralisados pelo que haviam presenciado.

Minha esposa abriu os olhos e viu, afinal, todas as pessoas que a haviam visto ter orgasmos múltiplos em público, completamente nua, e ficou ruborizada.

- Nossa, quanta gente!! – e sorriu. – Mas tudo isso me deu fome... será que tem jantar nessa Pousada?

CONTINUA

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Ficha do conto

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Nome do conto:
Completamente Nua na Pousada - VI Parte - O Ritual

Codigo do conto:
182023

Categoria:
Exibicionismo

Data da Publicação:
08/07/2021

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